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quinta-feira, maio 16, 2024

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O Curta! exibe o documentário inédito “De Volta a Basquiat”

Em meio aos prédios, ao barulho e à agitação de Nova York, desponta um jovem artista revolucionário, filho de pai haitiano e mãe porto-riquenha: Jean-Michel Basquiat. Como um cometa, em cerca de sete anos, ele se consolida como o primeiro artista moderno negro a levar sua arte para diversos países do mundo.

O documentário inédito e exclusivo “De Volta a Basquiat” conta sua história meteórica: na TV, através do Curta!, e no streaming, através do Curta! On – Clube de Documentários.

Valendo-se de depoimentos íntimos de pessoas que conheceram o artista e acompanharam sua carreira de perto, o filme, dirigido por Pierre-Paul Puljiz, narra as suas trajetórias pessoal e, principalmente, profissional.

Com apenas 15 anos, Basquiat começava a expressar sua arte e seus sentimentos em muros, por meio de grafites que ele assinava com o pseudônimo de “Samo”, e, desde então, já chamava atenção.

Era notório que ali havia um talento fora do comum. Basquiat foi se tornando cada vez mais conhecido: passou a ser convidado para programas de TV, participou de um filme, começou a vender seus primeiros quadros e a se firmar na cena da arte nova-iorquina com um estilo único, que mesclava o literário com o pictórico.

Tal como a cidade, sua vida foi bastante atribulada, entre uma dedicação intensa à pintura, relações conflituosas e abuso de drogas.

O estrelato veio rápido. Em um intervalo de cerca de um ano, ele se tornaria milionário, venderia mais quadros do que conseguia pintar e estamparia as capas das revistas mais conceituadas dos Estados Unidos.

Entre as diversas pessoas que conheceu nesse período, estava Andy Warhol, com quem desenvolveu uma parceria que marcou a história da arte: eram duas gerações que se complementavam.

Outro momento importante registrado pelo documentário é o encontro de Basquiat com suas origens africanas, através de viagens ao continente e do intercâmbio cultural entre ele e artistas africanos, como Ouattara Watts, natural da Costa do Marfim.

No entanto, sua vida continuava a ser impactada pela depressão e pelo vício, até que em agosto de 1988, Basquiat foi encontrado morto por overdose de heroína.

Hoje em dia falamos de globalização, mas Jean-Michel já falava disso. (…) Jean é a ponte entre todas essas culturas e quanto mais vamos em direção a outras culturas, mais nos enriquecemos. Por isso, para mim, Jean foi a chave para o futuro”, diz Ouattara, emocionado. A estreia é na Terça das Artes, 22 de novembro, às 23h.

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