O mundo tem medo de mulheres extraordinárias…
“Brilha e Queima” é a nova música da cantora Priscila Fenics, a faixa, conta a participação da poeta Ryane Leão e expõe a busca feminina pelo fortalecimento, seja em coletivo ou como parte de um processo interior.
Lançada com um lyric vídeo nesta terça-feira (25), a música fala do legado e memória, seja através da arte, da escrita ou dos saberes e conhecimentos geracionais para o fortalecimento feminino, destacando ainda o autocuidado como algo tão necessário quando se tem um caminho cheio de pedras para trilhar. É também, uma homenagem a Lélia Gonzalez, mulher negra que foi seguramente uma das principais vozes a se levantar no âmbito da discussão sobre a questão racial, denunciando, com rara perspicácia e objetividade, a situação da população negra no Brasil.
“Brilha e queima é uma homenagem às mulheres arruêras, afrontosas, que trilham o caminho mesmo sem certeza de onde chegar, que carregam em si um oceano de lágrimas e a força das águas de cachoeira. Nunca acredite em uma histórica única, acredite em você”, diz Priscilla Fenics.
A faixa possui a produção musical de BeiLLi, cantor e produtor reconhecido por inúmeros trabalhos com artistas do rap e da música negra nacional; e foi gravada, mixada e masterizada por Duck Jam, também referência no rap com o grupo Nação Hip Hop. O lyric video foi produzido por Policeno, com imagens captadas (2019) durante a gravação pelas Fridas Comunica e Fotografa, e pelo celular, tendo em vista a pandemia do COVID-19.
A música é uma prévia do 2º álbum de Priscilla Fenics, chamado #arbocaura, com lançamento previsto para abril de 2021. O álbum reúne nomes como Suh Menezes, Nerie Bento, Brisa Flow e Vanessa Jackson, além de Ryane Leão.
Serão duas sessions, que trazem “narrativas mixadas com ritmos que alternam indiscriminadamente nas faixas, assim como a nossa vida: uma verdadeira montanha russa, cheia de altos e baixos. A ideia é surpreender com os beats, mas também criar conexões e sentidos diversos diante das narrativas. O disco irá abordar temáticas que permeiam a realidade da população preta e as problemáticas causadas pela branquitude, visando a compreensão sobre a importância da união e fortalecimento entre coletivos, destacando também a realidade da mulher preta neste redemoinho de opressões.”
