quarta-feira, dezembro 11, 2024

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Yan Cloud mergulha no afrobeats baiano para apresentar seu segundo álbum de estúdio “AFROSSA”

Como uma combinação de duas referências potentes, Yan Cloud reafirma seu lugar como um dos nomes mais promissores da nova cena musical baiana com o seu segundo álbum de estúdio. “AFROSSA” é uma junção de “Afro”, evocando as raízes culturais da diáspora africana e a estética musical que influenciam o projeto, com “SSA”, abreviação para Salvador que conecta diretamente o conceito ao berço cultural do artista. Assim, antes mesmo do primeiro verso, o novo disco é apresentado. O termo criado por Yan e o produtor Zamba simboliza esta fusão cultural, como uma celebração da herança afro-brasileira que deságua nas 10 canções inéditas do cantor. 

“AFROSSA” chega hoje às plataformas digitais, reunindo ainda colaborações com Rachel ReisLarissa LuzRincon SapiênciaLazzo Matumbi e Melly. O álbum recebe visualizers em todas as faixas.

“Este é um álbum sobre ancestralidade, sobre origem, sobre um encontro geracional que ressignifica o afrobeats global, trazendo-o para o contexto cultural e sonoro de Salvador. É um projeto que bebe do samba-reggae, pagodão e muitos outros ritmos da diáspora africana com a potência criativa da Bahia”, resume Yan. Os primeiros traços da narrativa que guia o álbum já haviam sido apresentados com o single “MEXE”, lançado no último mês. Foi a partir de experimentações sonoras que exploravam o afrobeats, o amapiano e outras referências africanas contemporâneas, que a proposta do projeto amadureceu – criando um som único, enraizado na Bahia. “Queríamos mostrar como seria um afrobeats se ele nascesse em Salvador, conectando a ancestralidade do samba-reggae e o legado de artistas como Neguinho do Samba com o frescor do afrobeats moderno”, explica o cantor.  

Com produção e co-direção criativa assinadas por Zamba e Rafa Dias (RDD), e produção de Manigga, o álbum também conta com contribuições de músicos como Chibatinha, Pivet Panda e Jad Ventura, trazendo camadas de sofisticação rítmica e melódica. A canção-foco é “NÊGA“, uma parceria com Rachel Reis que traz um groove cativante e melodias envolventes, sintetizando a vibração dançante, quente e cheia de energia do disco. “Toda vez que mostrei essa faixa, a galera dizia que parecia música de novela. Acho que ela traduz bem o que o álbum quer passar: uma vibe de verão e festa, mas com identidade e alma”, comenta Yan. AFROSSA traz também outras participações que potencializam a riqueza sonora e emocional do projeto, como Larissa Luz, Rincon Sapiência, Lazzo Matumbi e Melly. “Esses feats são trocas muito orgânicas. Lazzo, por exemplo, é uma lenda viva, e tê-lo no álbum é como receber um bastão de uma geração que abriu caminho para tudo que estamos fazendo hoje”, celebra Yan.  

Para complementar o lançamento, Yan Cloud apresenta um material audiovisual conceitual, com videoclipes que traduzem a estética do afrobeats sob uma perspectiva baiana. Os registros foram dirigidos por Zamba, com direção de fotografia de Edvaldo Raw, em uma linguagem minimalista e sofisticada que destaca as simbologias entre Yan e os cenários. “Quisemos criar algo simples, bonito e maduro, refletindo o momento que estou vivendo, tanto artisticamente quanto pessoalmente. Esse projeto é sobre transição e crescimento”, afirma o artista. Toda a estética é um desdobramento ainda de todo o pilar sonoro, que chega como um reflexo às influências de Wizkid, Burna Boy e Tems, além de ritmos baianos que moldaram a trajetória de Yan

“AFROSSA” coroa uma trajetória extensa, fonograficamente debutada pelo disco “Pinkboy” (2020) mas que já acumula mais de 10 anos de corre e arte. O primeiro álbum de Yan foi lançado durante a pandemia como um registro individual fruto do isolamento, que o preparou para, agora, explorar uma abordagem mais colaborativa. “Este novo projeto é resultado de uma série de trocas intensas entre produtores e músicos. É um álbum que carrega mais maturidade, tanto na voz quanto na composição”, finaliza o músico.  

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