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segunda-feira, abril 29, 2024

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MagrolisMC inova produzindo algo raro em “Insólito”

Após disponibilizar o single “Nova Fase” (prod. Iceton), no fim de setembro, o trapper MagrolisMC lança nesta sexta-feira (06/10) o seu álbum de estreia, “Insólito”, pela Algohits. Com 11 faixas, 4 beatmakers e reunindo ao todo 8 participações especiais, o material produzido ao longo de um ano e meio inova na proposta de seguir contra a corrente do que está sendo feito atualmente na cena de trap.

O disco fala sobre as minhas vivências, das coisas que eu vi e que eu passei. Tentei procurar referências próximas a mim mesmo, sabe? Não fiquei olhando tanto para fora, para mercado, para o que estão fazendo, porque se não é aquela parada, você não vai conseguir criar algo novo, só vai criar algo já feito, e também não vai sentir a sensação de ter que criar algo novo.”, reflete MagrolisMC. Ouça nas plataformas digitais.

Entre os estilos, o álbum passa pelo Jersey, funk e o trap. Já nas participações especiais, o material reúne nomes como Yunk Vino, FEBEM, Danzo, Kuririn, Sena Mc, Dalsin, Ionder, Grego e Jeffinho N.O.

Todos os feats eu fiz no estúdio, tipo, com eles ali e tal, porque eu não curto essa parada de só mandar a guia para os caras e deixar eles escreverem obrigados. Gosto de sentir a energia e de fazer na hora. Eu sempre tive muita facilidade de fazer freestyle. Então, para mim, eu curto assim, nem que a gente vá, crie uma ideia, leve para a casa depois e grave. Foi assim que funcionou o processo”, revela o MC

Em “Insólito”, o MC de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, teve a oportunidade de trabalhar com os beatmakers Souza Beats, que assina a produção de algumas faixas, além da mixagem e masterização, Bvga e Toledo, que trabalham com Veigh, além de Iceton.

A questão da identidade é um dos grandes nortes de “Insólito”, como o artista paulistano revela.

É uma nova fase minha. São os meus sons que a galera nunca viu. A forma que eu tô rimando, que eu tô cantando, as coisas que eu falo, eu acho assim, é que eu não mudei 100%, mas eu evoluí bastante. Só do fato de ter me dedicado 100% ao álbum que foi esse tempo de um ano, um ano e pouco. Eu acho que deu pra mudar muita coisa, eu vou conseguir mostrar muita coisa. Além disso, eu fugi de tudo que a galera tá tentando fazer. Do caminho fácil de ficar replicando. Procurei um caminho novo e existem vários.”

A parte visual é uma parada difícil quando você quer representar algo que é raro, como você vai representar algo que é raro, né? Tipo, já é raro, tá ligado, como é que você vai representar isso? Confesso que para chegar nessa capa final, a gente teve umas três capas antes. Quem fez a foto da capa foi o Cauê Tarnowski, o Cauê brabo! Ele chegou lá com duas luzes, ele pediu duas luzes e com elas ele fez um bagulho bizarro. Conseguiu tirar uma essência, uma parada de mim ali, que não é fácil, né? Eu me senti bonito, me senti bem e me senti representado, eu acho que foi o mais importante quando se trata de uma capa que tem a sua foto, tem você lá. Sobre a arte da capa, eu pude acompanhar todo o processo com o Bruno Oliveira. Sem palavras e, mano, foi muito forte essa criação porque a gente tinha outras ideias, aí do nada a gente mudou da água para o vinho. Fiquei feliz com o resultado.”, finaliza MagrolisMC.

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