quinta-feira, dezembro 5, 2024

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“Sentiu, né?”: BIONE traz rimas sobre a força da mulher no hip hop na Sala Vermelha

Cantora, atriz e poetisa pernambucana, BIONE é a nova atração do projeto Sala Vermelha. A artista lança o single “Sentiu, né?” como oitavo episódio do projeto dentro do canal MOVIMENTO, pertencente ao grupo Rock Danger. Em dois meses, as sessões da Sala Vermelha, que vem se consolidando como uma vitrine para a música urbana nacional, já acumulam mais de 410 mil visualizações no YouTube. O single de BIONE é um questionamento para o próprio mercado artístico sobre o papel e a invisibilidade da produção feminina dentro do hip hop. Ouça “Sentiu, né?” nas platataformas digitais.

“A música tem o intuito de provocar empresários e público consumidor do Rap a prestarem mais atenção no que as mulheres do Nordeste estão falando. Elas fazem história em cima dos beats e dos palcos, merecendo assim, mais investimentos e oportunidades”, ela conta.

Da Zona Oeste do Recife, BIONE aborda em seus versos temas como racismo, violência urbana, machismo, misoginia e amor, como demonstrado no livro “Furtiva” e na mixtape “Sai da Frente”, ambos de 2019. Sua trajetória começou no Slam das Minas PE em 2018, e ela representou Pernambuco no Slam BR, se tornando campeã estadual. Em 2020, conquistou o título da competição Pre AMP, que a levou a produzir seu primeiro álbum visual, EGO (2022), sendo a primeira mulher em Pernambuco a lançar um projeto desse tipo. A participação na Sala Vermelha foi gravada durante uma passagem pelo Rio de Janeiro. 

“Para mim é uma honra ocupar um espaço como esse e levar para outras regiões a narrativa das minas nordestinas, que estão falando coisas importantes e que precisam ser ouvidas pelo resto do país”, ela conta.

Idealizada por Ycaro Torres, fundador e diretor criativo da Rock Danger, e realizada em parceria com a distribuidora UnitedMasters, Sala Vermelha já conta com sessões exclusivas de Major RD, AçúK, AJULIACOSTA, Sain, GTA, Raffé e Neo BXD, visando trazer artistas consagrados, novas promessas e revelações. Indo do hip hop ao afrobeats passando pelo pagodão baiano, o projeto apresenta a pluralidade e liberdade da cena brasileira.

“Estamos muito empolgados com o Sala Vermelha. Quando Hideki e Natan nos apresentaram o projeto ficamos muito impressionados com a ideia e todo o trabalho empregado para que fosse executada. Acreditamos que seja um esforço de reunir de maneira estética e dinâmica o que melhor existe na cena urbana e uma excelente oportunidade de revelar novos nomes”, diz Gabriel Miranda, gerente de A&R da UnitedMasters.

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