O porto-riquenho Daddy Yankee conseguiu o que poucos acreditavam: Se destacou no Rap Latino e no Reggaeton e se tornou um artista global. Ainda existe muita resistência ao hip-hop latino, principalmente por quem o acha um estilo canibal, que se apropria tanto da cultura latina quanto norte-americana, mas o sucesso crescente do gênero vem calando muitas bocas.
Da mesma maneira que existem os críticos ao rap nacional, Yankee enfrentou resistência no início de sua carreira, no início dos anos 90. Ele abandonou o sonho de se tornar jogador profissional de baseball quando levou um tiro numa festa em um conjunto habitacional, no bairro pobre onde nasceu, em San Juan.
Mas foi quando começou a “brincar” de MC com o amigo DJ Playero que percebeu o talento que tinha. Foi um dos pioneiros no Reggaeton e alcançou o sucesso global a partir do lançamento do álbum “Barrio Fino”, em 2004, graças ao megahit “Gasolina”, muito lembrado em memes durante a greve dos caminhoneiros aqui no Brasil, mês passado.
Apenas nos Estados Unidos, ele vendeu 2 milhões de cópias do trabalho quando os álbuns ainda tinham vendagens físicas expressivas. O disco vendeu em todo o planeta, alcançando o topo das paradas de sucesso e trazendo grandes quantias de dinheiro ao bolso do boricua, como se ele tivesse sido premiado pela Loteria de Verão da Espanha.
Sucesso além da música
Além do mega sucesso musical – ele já participou de mais de 70 álbuns de diversos parceiros – dentre eles, o que tinha “Despacito”, com Luis Fonzi – Yankee se aventura em outras praias. Possui uma grife chamada DY, uma linha de tênis e outros acessórios esportivos ligados a Reebok. E também é um dos donos de sua própria gravadora, a El Cartel Records.
Mas é sua carreira no cinema que mais surpreende. No Imdb, site que baliza as artes cinematográficas de todo o planeta, ele possui mais de 14 citações como ator, seja em longas, curtas, videosclipes ou aparições em séries. Para quem achou que ele era apenas um sucesso de verão, ainda vem muito mais pela frente.
