Kodak Black teria se confessado culpado em seu caso de agressão sexual na Carolina do Sul, depois de fechar um acordo de confissão com os promotores. De acordo com o Post & Courier, o rapper de 23 anos concordou em se confessar culpado de agressão em primeiro grau e agressão, em troca de 18 meses de liberdade condicional em uma audiência na quinta-feira (28 de abril).
Ele estava inicialmente enfrentando até 30 anos, mas o acordo de confissão o poupou de uma sentença de prisão mais longa. Embora ele tenha recebido uma sentença de 10 anos, ela foi suspensa por 18 meses de liberdade condicional.
Em fevereiro de 2016, Kodak Black foi acusado de estuprar uma adolescente em um quarto de hotel Florence Comfort Inn & Suites, após sua apresentação no Treasure City Nightclub. Durante o processo, Kodak teve a oportunidade de se dirigir à vítima que apareceu por meio de um feed virtual, dizendo a ela: “Peço desculpas por isso ter acontecido e tenho esperança de que todos possamos seguir em frente”.
Mais tarde, Kodak Black tuitou sobre sua experiência no tribunal e explicou que só entrou na contestação para deixar o incidente para trás.
“5 anos depois… nós dois só queríamos acabar com essa merda e eu não tenho que sair sem dinheiro”, tuitou Kodak. “Não tenho que me registrar como um agressor sexual ou padre, merda, isso é uma brincadeira se você me perguntar lol vocês me foderam, eu não sou aquele mano esquisito.”
Kodak Black estava no meio de uma sentença de 46 meses por acusações federais de porte de armas, quando foi perdoado por Donald Trump em janeiro. Mas o perdão de Kodak não o protegeu do caso da Carolina do Sul, em parte porque a clemência presidencial se aplica a acusações federais, não estaduais.
Os promotores alegaram que Kodak forçou a suposta vítima e mordeu seu pescoço e seio. Em depoimento a polícia a mulher “disse repetidamente [a ele] para parar”, durante o encontro sexual e explica “seus ferimentos foram documentados em um kit de agressão sexual que foi preenchido pela equipe médica”. O advogado do 12º Circuito no condado de Florence, Ed Clemets, disse que planejava ir “agressivamente” atrás dele.
