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quinta-feira, abril 18, 2024

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“Fiquei Rico Cedo”: Orochi, Xamã, PK e Buddy Poke lançam single

Existe um provérbio africano que ensina: “se quer ir rápido, vá sozinho. Se quer ir longe, vá em grupo”. A frase ressoa até hoje em culturas que descendem daquele mesmo continente – como a cultura do rap. E Orochi, Xamã, PK e Buddy Poke sabem muito bem disso. Nesta quinta-feira, dia 25 de fevereiro, eles lançam a música “Fiquei Rico Cedo” em todas as plataformas de streaming e com clipe no YouTube. O single é o primeiro de um projeto desses 4 artistas que saíram da Batalha do Tanque, uma roda cultural de São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro.

Por volta de 2014, Orochi, Xamã, PK e Buddy Poke começaram a percorrer o circuito de batalhas de rap do Rio de Janeiro, e seus caminhos se cruzaram muitas vezes em São Gonçalo. Ao mesmo tempo em que faziam seus nomes organicamente no meio, os vídeos da Batalha do Tanque acumulavam milhares de visualizações no YouTube e o espaço viralizava nas redes sociais. Como conta Xamã: “A Batalha do Tanque foi a nossa maior escola. Ali a gente se conheceu, aprendeu a malandragem das ruas e sonhou em ser artista junto”.

Fiquei Rico Cedo” é a celebração desses cantores que foram do underground para o topo das paradas musicais ainda jovens – o que não quer dizer que tenha sido fácil. Se, hoje, Xamã, PK, Buddy Poke e Orochi são destaques na cena do rap nacional, é porque romperam com muitos obstáculos e fizeram história naquele lugar. Como conta Buddy Poke: “essa música é muito especial pelo fato de reunir os mcs que faziam parte da Batalha do Tanque naquela época em que viver de música era só um sonho quase impossível”. PK também comenta: “Essa é a primeira faixa de um projeto colaborativo em que traremos as superações e adversidades da época em que rimávamos nas batalhas até o atual momento em que movimentamos milhares de pessoas por todo o Brasil”.

O single dos 4 artistas sai pelo canal da MainStreet, produtora/gravadora criada por Orochi em 2020 para lançar novos talentos do rap nacional. Para o cantor de apenas 21 anos, “o rap, hoje, forma milhões de jovens no país. Precisamos olhar para o gênero como uma indústria e dar mais oportunidades para essa galera”.

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