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sexta-feira, abril 19, 2024

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Don Gerson lança o videoclipe “O Homem do Fim do Mundo”

O rapper Don Gerson lança clipe de “O Homem do Fim do Mundo”, com direção de Alan Aktreze.

Em “O Homem do Fim do Mundo”, Don Gerson aparece como um astronauta que viaja no tempo. O clipe é descontraído, porém, cheio de simbologias que geram muitas reflexões sobre o tempo e o espaço. A música remete uma pegada trap gangstar e relata o cotidiano das periferias, fala dos “irmãos” que estão no corre do dinheiro por meio do tráfico, por exemplo, enquanto relata outros anseios desses sujeitos que estão no “fim do mundo” distantes do centro.

Tive essa ideia de eu vim do fim do mundo, porque moro numa comunidade distante do centro e moro nas últimas quadras da comunidade e sempre escutei esse tipo de termo se referindo ao local, resolvi então usar essa provocação como tema”, relata Don. “A proposta do clipe foi apresentar elementos visuais que trouxessem uma impressão também do que está sendo falado na letra, mas que fosse bem livre mesmo, bem solto, que às vezes parece até que não te conexão uma coisa com a outra, mas está tudo interligado”, diz o diretor.

Algumas cenas passam pelo surrealismo e segundo o diretor a ideia era usar essa linguagem de videoclipe mais moderna, mais livre e assim como a música de forma sutil, a questão do espaço. O clipe traz uma referência, por exemplo, a “Anúbis” que representa a morte, na praça dos três poderes que está ali em frente ao Congresso Nacional onde tem uma fila de gado subindo a rampa no espelho de sangue com as cruzes. Além disso, o visual trabalha a questão do extra temporal, porque sobrepõe Brasília com vários monumentos e vários elementos do Antigo Egito. Brasília tem muitas construções em forma de pirâmides, muitas construções em formas triangulares, muitos monumentos, templos que remetem ao antigo Egito e o clipe traz essas referências.

O diretor teve bastante embasamento em inspiração em estudos que compara Brasília a uma cidade do Antigo Egito que foi planejada também para ser a sede do poder, uma sede governamental e um centro político. Essa cidade “Akhenaton” também tinha um formato de um pássaro, semelhante à Brasília com seu formato de avião. O clipe também remete ao fim do mundo como se estivesse entrando em colapso, o caos,em um determinado momento.

Eu tento sempre passar uma mensagem nas minhas composições e de alguma maneira tento inspirar os moleques da quebrada a questionar e a romper com certas barreiras, ocupando espaços que muitas vezes, nós que viemos do fim do mundo nem sequer imaginamos ter a possibilidade de ocupar. E que por mais que haja essa situação, por mais que nós venhamos do fim do mundo, nós podemos buscar outras ideias sobre estrutura familiar, sobre ciência, tecnologia, tem que saber o que é entretenimento e tantos outros assuntos.”, diz Don.

O diretor teve bastante embasamento em inspiração em estudos que compara Brasília a uma cidade do Antigo Egito que foi planejada também para ser a sede do poder, uma sede governamental e um centro político. Essa cidade “Akhenaton” também tinha um formato de um pássaro, semelhante à Brasília com seu formato de avião. O clipe de “O Homem do Fim do Mundo” também remete ao fim do mundo como se estivesse entrando em colapso, o caos, em um determinado momento.

Eu tento sempre passar uma mensagem nas minhas composições e de alguma maneira tento inspirar os moleques da quebrada a questionar e a romper com certas barreiras, ocupando espaços que muitas vezes, nós que viemos do fim do mundo nem sequer imaginamos ter a possibilidade de ocupar. E que por mais que haja essa situação, por mais que nós venhamos do fim do mundo, nós podemos buscar outras ideias sobre estrutura familiar, sobre ciência, tecnologia, tem que saber o que é entretenimento e tantos outros assuntos.”, conta Don.

Don Gerson nasceu em Brasília, e cresceu no periferia de Samambaia (Distrito Federal), Sempre gostou de música e, tendo crescido em uma família e amigos muito musical, ouvindo principalmente Rap, MPB. Começou a compor música em 1995 com apenas 11 anos. Sua inspiração veio do rap nacional, sendo seus primeiros CDs foram do grupo Racionais MC’s e de Kris Kross. Don Gerson fez parte de grupos como, Donos de Rua, Cenáculo e D’Quebrada.

Integrou o grupo de rap Viela 17 entre 2007 e 2009. Em que apresentou vários shows e realizou o disco “Lá no Morro”, que por sua vez foi vencedor do prêmio Hutúz, na época ano o prêmio mais expressivo para o Hip Hop no Brasil.

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