terça-feira, março 18, 2025

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Djonga apresenta “Quanto Mais Eu Como, Mais Fome Eu Sinto!”

“Já fiz pra alimentar nossas bocas
Hoje eu faço pra alimentar minha alma e meu espírito
É que eu ainda tenho fome…”
FOME – Djonga

Se um dia a fome já foi literal e um lembrete constante da necessidade de superação e de vitória, hoje ela se manifesta de forma metafísica na vida de Djonga. É a expressão do desejo de ir além. É a vontade voraz de nutrir a alma de tudo que transcende o trivial e o ordinário. É dessa fome que nasce o oitavo álbum do artista mineiro. “Quanto Mais eu Como, Mais Fome eu Sinto!” está disponível em todas as plataformas digitais via ONErpm

“Quanto Mais eu Como, Mais Fome eu Sinto!” é um retrato da atualidade, uma narrativa perspicaz e acurada das realidades social e antropológica contemporâneas. Djonga toma posse de seu papel como historiador e discorre com propriedade, inteligência e respeito sobre as mais diversas questões da atualidade. Nas 12 faixas do álbum é possível acompanhar o artista visitando lugares de dor, de desconforto, de depressão e de escassez, bem como de resiliência, de ressignificação de dores ancestrais, de amor, de vitória e de prosperidade.

A lírica é afiada e a escolha dos timbres, ritmos e sonoridades faz jus ao importante (e crescente) espaço que o rap ocupa na música popular brasileira: um lugar de riqueza, inteligência, empoderamento e diversidade cultural. Djonga surpreende com uma colaboração da lenda viva da música, Milton Nascimento, que traz sua genialidade para “DEMORO A DORMIR”, faixa que fala sobre sonhos, frustrações e expectativas e nos presenteia com um refrão melódico marcante. A potência mineira segue sendo representada por Samuel Rosa, que versa ao lado de Djonga em “TE ESPERO LÁ”, uma música que fala de forma forte e literal sobre a fome, ao mesmo tempo que apresenta uma pegada mais leve em que o hip hop flerta com o pop. 

Em “PONTO DE VISTA”, Djonga convida RT Mallone, rapper mineiro ganhador do “Nova Cena”, reality show da Netflix, para rimar sobre a perspectiva de um jovem periférico que conquistou seu lugar de destaque na sociedade. Por fim, a força da voz feminina de Dora Morelenbaum fecha o álbum na provocativa “AINDA”, convidando o ouvinte a refletir sobre caminhos e escolhas.

A feitura musical é um lugar especial e de perceptível zelo no trabalho. Coyote Beatz Rapaz do Dread, parceiros de longa data de Djonga, trazem suas assinaturas sonoras para a produção dos beats, arranjos e samples, com destaque para o sample de “Último Romance”, da banda Los Hermanos, em “MELHOR QUE ONTEM”. Coral infantil, instrumentos orgânicos e sintetizadores dão o tom de toda a musicalidade produzida cuidadosamente por Coyote e por Rapaz do Dread e mixada e masterizada por Arthur Luna, engenheiro de som ganhador de 3 Grammys que assume o papel de co-produtor do álbum ao lado de Djonga.

“Quanto Mais eu Como, Mais Fome eu Sinto!” traz à tona o Djonga velho conhecido do público: amado por muitos, odiado por outros, temido por alguns, mas sempre alguém que não se preocupa em agradar e que não tem nenhum medo de pôr o dedo nas feridas. 

Coloque seu fone de ouvido, abra sua mente e seja muito bem-vindo ao universo de “Quanto Mais eu Como, Mais Fome eu Sinto!”.

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