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quinta-feira, março 28, 2024

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Curso online: Lélia Gonzalez e Beatriz Nascimento “O Feminismo Negro no Brasil”

Interessados também podem se inscrever para a versão presencial do curso!

O Coletivo Cultural Dijejê apresenta o curso de formação sobre o pensamento das intelectuais brasileiras Lélia Gonzalez e Beatriz Nascimento. As inscrições podem ser feitas até 17 de agosto e o início das atividades está marcado para o dia 19 do mês. As aulas podem ser vistas pelos participantes na plataforma e-learning Moodle, ferramenta aberta, gratuita e de simples manejo.

A formação está divida em três módulos que ao todo contabilizam 20 horas. O primeiro momento aborda o feminismo afrolatino e os demais tratam sobre os quilombos e a liderança feminina. No terceiro módulo, as participantes serão convidadas a produzir um artigo sobre as reflexões estimuladas pelos encontros virtuais.

Lélia Gonzalez criou o conceito de feminismo afrolatino. Para ela, é necessário que haja um dialogo entre mulheres negras e latinas do continente de maneira pautada pelo panafricanismo, como saída possível para a luta da diáspora negra na região. Beatriz Nascimento pesquisou sobre os quilombos e trouxe muitos elementos para se pensar a organização e articulação das mulheres negras como lideranças nesses espaços.

LéliaGonzalez
Lélia Gonzalez: Uma das principais referências negras na América Latina

Jaqueline Conceição, integrante do Coletivo Dijejê e organizadora do projeto, destaca a importância de discutir o pensamento das duas autoras como forma de libertação de pretas e pretos no continente americano. “O feminismo negro, pautado em categorias de análise que correspondam à realidade no Brasil, partindo da elaboração teórica de intelectuais negras do Brasil, que pensaram a mulher negra a partir da realidade e do contexto regional, pode incidir na formação de consciência de raça e classe dos negros, sobretudo das novas gerações, que centram seu campo de atuação na estética”.

No dia 13 de agosto, na Casa Comunitária do Coletivo Dijejê, na Rua Caetano Gonçalves, 75, próxima à estação de metrô Santana, o grupo apresenta a formação de maneira presencial. Os diálogos vão das 10h às 18h do sábado e as inscrições podem ser feitas até o dia 12 do mês. Para Jaqueline, as duas autoras, “mais do que pautar o pensamento das mulheres negras, são também fundamentais no pensar da diáspora africana”.

Os encontros visam aprofundar a reflexão sobre o feminismo negro no Brasil. No meses de junho e julho, o curso “A História do Feminismo Negro” trabalhou duas categorias essenciais para a atuação política de pretas e pretos: o movimento negro e a mulher negra.

Serviço:
Valor: R$80 (online ou presencial)
Mais informações: Por Alma Preta

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