“Salve
Guerreiras e guerreiros
Escolas libertárias e terreiros
Amores de todos os tipos
Verdades de todas as cores, salve
Salve nossos ancestrais, espíritos protetores
Coragem
Atenção
Irmã, irmão
Fé no coração, sempre
Siga em frente”
Com estas palavras, o rapper BNegão costuma iniciar as suas apresentações desde 2020, já dentro deste momento sui generis em que vivemos.
Com estas palavras, declamadas em forma de mantra libertário (registradas originalmente na canção “Salve”, composta em parceria com Russo Passapusso e a dupla Antônio Carlos & Jocafi para o disco “O Futuro Não Demora”, da banda soteropolitana BaianaSystem), os caminhos sonoros foram abertos em todas as suas lives, em todas as suas apresentações nesta era do assim chamado “novo normal”.
E, destas apresentações, veio a ideia de oficializar o registro. Assim nasceu o single “Salve 2 (Ribuliço Riddim)”, lançado nesta sexta-feira, 12 de março. Nele, BNegão utiliza “Ribuliço”, faixa original instrumental do produtor carioca Omuli (autor desta mistura sem precedentes de dancehall/reggaeton com uma sanfona totalmente “on fire“) como uma base/riddim para a construção de outra música.
Este é o primeiro lançamento da nova fase do rapper (que agora segue na caminhada sem a companhia dos Seletores de Frequência). A faixa estará presente em seu próximo disco, o primeiro realmente “solo” do MC, que trará versões fumegantes e inesperadas de músicas suas e também de autores como Moleque de Rua, Guará e Ratos de Porão.
O álbum está previsto para o final do primeiro semestre. Ele será a porta de entrada, um importante ponto de ligação entre o que foi desenvolvido até aqui e o que virá pela frente (em seu primeiro disco solo de inéditas, programado para o final de 2021).
