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sexta-feira, abril 19, 2024

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Bia Ferreira traz lutas e sentimentos para sua “Igreja Lesbiteriana”

Bia Ferreira não vai se calar. É esse o principal recado que traz “Igreja Lesbiteriana“, primeiro álbum da cantora apontada como um dos mais promissores expoentes da música contemporânea. Bia tem suas crenças, sua luta e ali está embasada sua poesia. Ela vive uma paixão pulsante que tem também seu lugar no disco de estreia. Muito papo reto com melodias e levadas envolventes, pegada moderna e autenticidade. 

Produzido por Bia, Vinicius Lezo e B Negão, “Igreja Lesbiteriana” o material chegou hoje às plataformas digitais através da Altafonte.

O discurso da “Igreja Lesbiteriana” de Bia Ferreira às vezes chega como um tapa, mas é também recheado de amor. É para educar sobre vida, sobre a luta do movimento anti racismo, do feminismo negro. É sobre as questões LGBTQIA+, tecnologias de sobrevivência.

Este trabalho é um marco do meu compromisso público de que não vão nos parar. Vou informar ao máximo de pessoas o que está acontecendo em nossa volta. A insapiência não existirá. Ninguém vai poder dizer que não sabia. Daí ou a pessoa se assumirá racista ou mudará sua postura“, discursa a cantora.

Suas influências musicais estão no soul, no R&B, no funk, no gospel. Na cultura sergipana, que bebeu quando morou por lá. Está na musicalidade e doçura firme do seu amor, a cantora Doralyce. Hoje Bia vive no Rio de Janeiro, mas talvez por um curto espaço de tempo. Ela gosta de seguir.  Costumava viajar pelo Brasil com seu violão pedindo carona. Tocava em bares, nas ruas, passava o chapéu. 

Um dia foi chamada às pressas para substituir um artista no projeto Sofar. O vídeo de “Cota não é Esmola” (faixa presente do álbum) viralizou. “Foi assustador e lindo. Estava no Capão sem acesso à internet e quando voltei para o mundo digital o vídeo tinha mais de um milhão de acessos. Fiquei muito feliz em saber que tanta gente se sentiu representada por minha música“, comemora.

Agora Bia Ferreira vai lançar seu primeiro disco completo. A mulher negra, cosmopolita, nascida em família evangélica mineira vai seguir fazendo a sua voz ecoar cada vez mais forte, assim como o principal mandamento da sua “Igreja Lesbiteriana“: o amor ao próximo.

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