Meses atrás foi anunciado via Instagram (???) um novo reality show brasileiro e esse com total destaque para o mercado da música, especificamente do trap, no Brasil. O projeto ganhou apelo da galera quando foi anunciado alguns participantes, como Bril, Klyn, Aka Rasta, entre outros.
Após anunciar todos os participantes, o reality já tinha começado e por motivos técnicos, não durou uma semana. Ber idealizador do projeto e rapper que sempre está envolvido em polemicas, disse o seguinte: “Responsabilidade toda minha. Não estava preparado pra produzir algo deste tamanho. Só erra quem tenta. Peço desculpas sinceras a todos que sonharam juntos. Não fui capaz de executar as ideias. É um dia triste” publicou o rapper em seu Instagram.
“Real Trap” tinha um prêmio no valor de 15 mil reais e prometia ser um grande divisor de águas no cenário do rap brasileiro, porém, a infantilidade, falta de preparo e falta de estrutura que roubou a cena nessa primeira semana.
Com destaques a vídeos de brigas, stories e postagens de mc´s presentes na casa cobrando no mínimo o básico pra poder voltar pra suas casas, algo que até o momento dessa matéria não foi resolvido.
A questão dessa nota é: O rap nacional briga a anos por um lugar de destaque maior, nós como mídia e amante dessa cultura, sempre queremos o melhor e que o nosso querido gênero musical alcance cada vez voos mais altos. Só que quando acontece algo nessa proporção, gerando todo um hype em volta de pessoas que compraram a ideia, também temos que relatar a nossa indignação e esse é meu papel aqui.
15 mil reais para esses organizadores talvez não seja nada, mas, pra algum artista daquela casa poderia ser o começo de um novo começo, sabe? Tem artistas de nomes, que já vivem da música, tem alguns que eu ouvi uma ou duas vezes e tem pessoas que precisa MUITO dessa grana, seja pra dar um up na carreira, pagar as contas, ajudar sua família ou até mesmo ser ouvido e visto, que eu acredito ser o principal motivo de um trapper aceitar esse convite em pleno 2020 com tanta historias envolvendo o nome do Ber.
O Zona Suburbana entrou em contato com o Ber e não fomos atendidos até o fechamento da matéria.
