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segunda-feira, março 18, 2024

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Websérie acompanha a trajetória e revela os desafios de dançarinos de rua brasileiros

Histórias de brasileiros que se tornaram referência na dança de rua são o tema de Dance Como (www.redbull.com.br/dancecomo). Os episódios acompanham a trajetória de FabGirl, Celly, Renan e Vini, quatro artistas humildes que, motivados pelo amor à dança, superaram diversos percalços para tornarem-se referência em seus estilos.

O primeiro episódio tem como personagem a brasiliense FabGirl, de 36 anos. A dançarina revela os desafios enfrentados para conseguir entrar no mundo do breaking, estilo de dança de rua vindo do hip-hop, ainda dominado por homens e que pode virar modalidade olímpica em 2024, nas Olimpíadas de Paris. Ela criou a primeira crew totalmente feminina do Distrito Federal e, atualmente, além de promover e participar de diversos eventos, é reconhecida como uma das maiores b-girls do Brasil.

Outro apaixonado pelo hip-hop é Renan Moreira, protagonista do segundo episódio de Dance Como. Influenciado pelo irmão mais velho, decidiu ainda na infância que seu negócio também era a dança. Não passou ileso a comentários homofóbicos e bullying, porém não se intimidou com as adversidades e treinou muito para se tornar um dos grandes especialistas de popping do Brasil, estilo de movimentos robóticos que inspirou inclusive passos famosíssimos de astros como Michael Jackson. O rapaz, assim como o músico, quer chegar bem longe: “Meu sonho é ser o maior dançarino de popping do mundo. Por que não?“, diz.

Celly, carioca de 21 anos, entrou nos grupos de passinho bem cedo, e, ao contrário do que muita gente pensa, se viu desafiada por um ambiente bem masculino, com pouco espaço para garotas. “Apesar de vermos algumas melhoras, o mundo do funk ainda é machista. Mulher pode rebolar, mas dançar passinho profissionalmente é outra história, pois os homens dominam“, diz. Mas isso nem de longe foi barreira para ela. No terceiro episódio, Celly mostra que, movida por um talento nato com os movimentos rápidos desse tipo de dança, está alçando voos cada vez mais altos, inclusive internacionalmente.

Quem encerra a temporada é Vinícius Nascimento, rapaz de 1m85 que sobe em saltos de até 13cm para fazer movimentos sensuais e quase improváveis com muita maestria. Para se tornar um astro do heels dance, estilo presente em diversos ritmos e apresentações, inclusive no universo pop (como nos vídeos de divas como Beyoncé), ele precisou de muita força para se equilibrar emocionalmente, já que os julgamentos que sofria desencadearam uma forte depressão. “A dança foi um local de refúgio para eu me desconectar das opressões que sofria. Hoje consigo ter muito orgulho e ensinar minha dança a muitas outras pessoas“, diz.

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