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terça-feira, março 19, 2024

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Rômulo Boca lança seu primeiro trabalho solo, a mixtape “Quando o Mundo Acabou era Meio Dia”

Aguardada pelos fãs desde o primeiro anúncio, a mixtape “Quando o Mundo Acabou era Meio Dia” é um divisor de águas na carreira de Rômulo Boca. Natural de Crateús, interior do Ceará, apegado à leitura desde cedo, ele começou a compor porque sentia a necessidade de se expressar. “Quando o Mundo Acabou era Meio Dia” é o resultado de anos de trabalho e transmite fatos marcantes da vida do artista, mudanças pelas quais ele passou e acontecimentos que o tornaram uma pessoa mais forte e experiente.

Ao lado de Lucas Félix e Wendeus, Rômulo forma o grupo A.L.M.A. (Arma Lírica Musical da Alma), criado em 2013. Ambos foram convidados, assim como Teagacê, Chinv, César Masthif, niLL e Isaac de Salú, para participar de algumas tracks. Os instrumentais são de Machion, Fernando Vários, Jay Beats, Cabine 808, Kriolão, Masthif, Ardlez, Tadela Sérgio Estranho e Rodrigo Zin, que também é um dos feats.

A capa da mixtape é uma fotografia de Rafael Vieira, com edição de Lucas Félix. A ideia de Rômulo a partir dela é que as pessoas consigam “criar” seus próprios conceitos de “caos” diante daquilo que conseguirem ver, sem precisar ser algo “óbvio” demais, mas que cada um observe a partir de sua própria visão.

O título faz alusão a um sonho no qual Rômulo disse a frase para a mãe, dona Francisca Cesário de Almeida. Segundo ele, foi uma resposta psicológica a morte dela, sendo que a perda dela lhe causou a sensação de fim do mundo.

Hoje me sinto como alguém que vive em um mundo que acabou e esse sentimento veio com a morte da minha mãe. Ao mesmo tempo, sinto que me tornei alguém melhor após a morte dela, alguém menos irresponsável comigo e com aqueles que me cercam. Voltei a ter humildade, no sentido de ter pé no chão. Olho para mim e vejo o que represento, em que local estou, sem soberba, sem tirania, sem arrogância, entende? Isso fica evidente nas letras desse CD, fica evidente na odisseia que ele te leva“, explica o artista.

Às vezes ouço esses áudios e choro, mas muitas vezes esses áudios me dão uma espécie de vigor, de energia locomotiva. Então, pensei, ‘Bom, alguém vai precisar ouvir isso também para sentir a mesma coisa e sair do canto’. Ao mesmo tempo é uma forma de homenagear o que ela foi, tirar um peso, tirar um nó, sabe?”.

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