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quarta-feira, abril 24, 2024

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Priscilla Feniks libera as canções inéditas “Flores” e “A Rua Vai Cobrar”

No mês que se comemora a Luta Internacional das Mulheres por Direitos e Igualdade também temos o gosto amargo dos 55 anos do golpe que instalou a ditadura militar no Brasil. A rapper e ativista Priscilla Feniks lança neste mês seu novo trabalho sobre luta e resistência.

As canções inéditas “Flores” e “A Rua Vai Cobrar”, gravadas e produzidas no Set Studio, na Zona Norte de São Paulo, com produção musical do E-Beilli e Duck Jam.

É a cara do governo instaurar o medo, caos e dividir a gente. Mas é o jeito que a população está reagindo a isso que me chama a atenção. A gente tá comprando as ideias da Casa Grande. É rapper pedindo a volta da Ditadura, de direita, outros achando que não tem que falar de política. Ou até mesmo, o rapper que fala de política mas bate na mulher. É hipocrisia”.

Essa reflexão aparece nas duas músicas de formas diferentes. Em “Flores” temos uma referência a Geraldo Vandré, em “Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”.

A Rua Vai Cobrar” é um boom bap clássico, muito presente na raiz do rap. “Também tem a questão de reflexão e despertar da consciência, mas dessa vez pela autorreflexão. Ver as próprias atitudes e a hipocrisia nessas atitudes”.

O rap se emancipou como um movimento de resistência, essência e verdade. “Os protagonistas dessa cultura não podem fugir disto. Por isso, é muito importante a autorreflexão. Tudo o que você faz, vai voltar para você. Não adianta criticar os privilégios dos outros e lutar para manter os próprios privilégios”. O homem, por exemplo, tem privilégios apenas por ser homem e faz todo o esforço para que eles sejam mantidos, mesmo sabendo que isso leva à opressão de outros grupos.

“Muitas das coisas que eu vou metralhando ali na letra, aconteceram comigo. E agora é a hora de expor e criticar as tentativas de silenciamento, seja lá de que lado ele vem”.

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