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sábado, abril 20, 2024

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Negras, muçulmanas e do hip hop: Conheça as minas do Poetic Pilgrimage

Tanya Muneera Williams, MC britânica que integra o duo Poetic Pilgrimage, junto com Sukina Owen-Douglas, quebra padrões, desafia o maisntream com seu rap que mescla underground e spoken word. Em entrevistas à sites internacionais, as artistas – que têm herança jamaicana – falam sobre islamofobia e fanatismo religioso.

muculmanas-e-do-hip-hop-conheca-as-minas-do-poetic-pilgrimageCom o rap como fio condutor de parte de suas vidas desde 2002, o duo Poetic Pilgrimage aborda a situação da mulher negra muçulmana dentro e fora do Islã. “Por meio do hip hop, meu grupo tem sido capaz de quebrar estereótipos mais do que qualquer política do governo. A única esperança para o futuro do Reino Unido que eu vejo é uma maior diversidade de muçulmanos na mídia mainstream.

Não apenas vozes simbólicas dos negros, mulheres, deficientes, idosos ou muçulmanos, mas um verdadeiro reflexo da incrível riqueza de experiência que uma religião pode incluir.”, diz Tanya (leia texto sobre rap, preconceito e sua conversão).

Ouça: “Star Women: The Mixtape”
Em reportagem do site VIBE, as cantoras falam sobre o feminismo ocidental. “Foi dito que o Poetic Pilgrimage tem tendências feministas e isso é algo que eu ainda estou pensando. Sim, na verdade nossa música não tem definitivamente um tema de força feminina e dignidade, no entanto, uma vez vestindo um véu como uma mulher preta, eu estou começando a me perguntar se o feminismo é realmente sobre como todas as mulheres se expressam”, observa Tanya Muneera Williams.

“Para cada feminista de mente aberta que eu encontro, há outra que pensa que eu sou oprimida por meu pai, ou que meu marido me obriga a usar hijab (se elas soubessem que eu ainda não sou casada e meu pai é um não-religioso jamaicano).”

Assista ao clipe de “Bigger Than”, lançado em Julho deste ano:

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