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terça-feira, março 19, 2024

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Disco Rap: “2ª Vinda [A Cura]” do grupo Apocalipse 16

O disco “2ª Vinda [A Cura]”, segundo trabalho do grupo Apocalipse 16, ou na sua forma abreviada APC 16—, e que sucedeu o álbum “Arrependa-se” (1998), foi lançado em 2000, gravado na Casa Nostra e com distribuição do selo 7 Taças que também relançou o disco, a produção ficou a encargo de Silveira e de Pregador Luo. Além de Luo o grupo contou com Charles MC e DJ Beitiko.

O álbum trouxe participações de Facção Central, em “Meus Inimigos Estão No Poder”, Consciência Humana, em “Muita Treta”, Xis em “Paz nas Quebradas”—, e RZO e Exaltasamba em “Alivio”. O álbum tem 16 faixas, tem as vinhetas “Alpha” e “Omega” como abertura e encerramento respectivamente. Dos muitos sucessos do álbum, destaque para aquelas que caíram no gosto popular, que foram “Alívio”, “Prus Mano um Salve, Pras Mina um Beijo” e “Contos da Sul”.

Teve também a faixa “Ho, Ho, Ho (Tô na Paz do Senhor)”, que contou com um sample de Racionais MC’s (Qual Mentira Vou Acreditar) e foi muito executada nas rádios. E por falar em Racionais, em 1998, Luo foi convidado para fazer uma introdução teatral para o grupo, durante o VMB da MTV daquele ano, e referências desse oportunidade estão na faixa interlúdio “Libertação”.

Talvez o grande sucesso do disco foi a música “Muita Treta”, que conta com a participação do grupo Consciência Humana—, e mais tarde foi regravada nos discos “Ao Vivo”, trazendo o rapper DBS e em “Arvore de Bons Frutos”. Com letra crítica ao jeitinho brasileiro, abordando sobre problemas sociais, ideológicos e políticos, além da violência, essa música mesmo sendo uma das mais antigas do Apocalipse 16 se mostra fortemente contemporânea.

2ª Vinda [A Cura]” teve sucesso de crítica e foi aclamado pelo público, sendo eleito o 3º melhor disco da década de 2000, em uma lista publicada pela revista Super Gospel. Em 2001 o disco levou o Prêmio Hutúz, na categoria Melhor Álbum do Ano. E mais recentemente, em 2015, um grupo formado por historiadores, músicos e jornalistas, elegeu o álbum como o 85º maior álbum da música cristã brasileira, em uma publicação especializada sobre o assunto.

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