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terça-feira, março 19, 2024

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A forte conexão entre basquete e hip hop tem um motivo nobre

O mundo do hip hop é vasto e acaba interagindo com vários outros universos por meio da jornada de vida de artistas e fãs do estilo. Um dos laços mais fortes que o hip hop tem é com o esporte, uma vez que muitos de nós somos torcedores em horas vagas.

O mesmo vale para vários dos artistas que admiramos dentro da cena e da cultura hip hop. Principalmente lá fora, é comum ver artistas sentados à beirada do campo, ou dentro de camarotes, assistindo às partidas de seus times do coração nos ramos de basquete, futebol americano e afins.

Esse envolvimento, às vezes, fica ainda mais forte quando um artista decide entrar de cabeça nesse mundo, que é ao mesmo tempo paralelo ao do entretenimento, mas não deixa de permeá-lo, como já dito. Afinal, conforme mencionado em artigo da Forbes Brasil, que pode ser acessado em https://forbes.com.br, é sempre bom ser criativo e manter uma diversidade em seus investimentos.

Um dos esportes cujos jogos são acompanhados de forma intensa por artistas ligados à indústria do entretenimento é, como se pode imaginar, o basquete. Astros de Hollywood, como os atores Jack Nicholson e Denzel Washington, assim como os membros da banda Red Hot Chilli Peppers, Flea e Anthony Kiedis, podem ser vistos de tempo em tempo pelas câmeras de transmissão das partidas dos Los Angeles Lakers na NBA.

Entretanto, a conexão dos artistas de hip hop com seus times da NBA alcança um patamar totalmente diferente. Um dos grandes exemplos dessa afinidade vem do barão de Nova York, Jay-Z, que foi investidor do seu time de vizinhança, o Brooklyn Nets, por muitos anos. Posteriormente, Jay-Z criaria uma companhia de gerenciamento de carreira de jogadores, a Roc Nation Sports, que inclui em sua clientela vários dos maiores atletas não apenas dos Estados Unidos, mas também do resto do mundo.

Outro desses exemplos, e que ainda está fresco na memória de muitos fãs da NBA, vem do rapper Drake. O canadense foi presença certeira nos jogos do time da sua cidade, o Toronto Raptors, durante várias temporadas. Infelizmente, o time não conseguia tanto sucesso nas quadras e, por isso, começou-se a fazer piada de que o culpado da falta de vitórias era Drake. A coisa, no entanto, mudou totalmente de figura na temporada passada.

Ainda que no início da temporada as casas de aposta que disponibilizam chances de título de ligas de basquete, como a https://www.betfair.com/br, não colocassem os Raptors como favoritos ao título, a equipe tinha potencial para surpreender, principalmente por conta da presença de Kawhi Leonard, ex-astro do San Antonio Spurs, que havia acabado de chegar ao Canadá.

Depois de um árduo caminho, percorrido ao longo da temporada regular e dos playoffs, os Raptors chegaram à final e venceram os Golden State Warriors, campeões das duas temporadas anteriores, levantando dessa forma o título da NBA pela primeira vez na história e dando início ao fim da “maldição de Drake”.

No âmbito esportivo, é interessante notar que é no basquete que se encontra a conexão mais forte entre esporte e hip hop. Ainda que essa visão possa parecer especialmente voltada à cultura dos Estados Unidos – e talvez, em termos de basquete, realmente seja –, o mundo real prova o contrário, uma vez que essas interações são vistas também em lugares como o Brasil, cuja paixão esportiva, como é muito bem sabido, é o futebol.

Em grande parte, essa ligação dos astros do hip hop com o basquete se dá devido à importância desse esporte para sua formação como pessoa. Enquanto o Brasil conta com campos de futebol espalhados país afora, a relação dos Estados Unidos com quadras de basquete é praticamente idêntica. Nas comunidades mais pobres do país, as quadras são tidas como tesouros comunitários, sendo muito mais bem cuidadas do que as praças públicas em que estão localizadas.

Não é por menos que alguns artistas da cena hip hop, como Nelly e 2 Chainz, foram atletas de basquete durante seus anos de Ensino Médio. Hoje, alguns deles frequentam os jogos para acompanhar as celebridades da NBA, como foi o caso de Rapsody e Quavo no ano passado, conforme é possível ler em https://www.terra.com.br. Não fosse pelo destino (e também pela falta de altura, é claro), muitos dos nossos artistas favoritos do passado e do presente talvez marcassem presença não nos palcos, mas sim nas quadras.

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