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sexta-feira, março 29, 2024

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5 Coisas do novo livro ‘Original Gangstas’ que você não viu no filme “Straight Outta Compton”

Por: George Stark

Desde que “Straight Outta Compton” tornou-se uma sensação de bilheteria no ano passado, houve diversas declarações sobre omissões no filme do N.W.A.

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Capa do livro “Original Gangstas”;

A maioria delas pode ser encontrada no novo livro “Original Gangstas: The Untold Story of Dr. Dre, Eazy-E, Ice Cube, Tupac Shakur, and the Birth of West Coast Rap” – que oferece um olhar impressionante e exaustivo dentro do mundo real do pioneirismo do grupo que trouxe o gangsta rap para as massas.

Aqui, o autor Ben Westhoff discute cinco pedaços da história da banda que você não viu no filme.

1. N.W.A. foram realmente fãs do Prince
Os caras são conhecidos por milhões de pessoas como o “mais perigoso grupo do mundo”, mas no livro “Original Gangstas”, Westhoff revela que, antes de eles definiram o gênero de gangsta rap com seu álbum “Straight Outta Compton”, em 1988, os membros da banda eram grandes fãs do Prince.

Dre e DJ Yella, do N.W.A., eram de um grupo de rap e electro chamado World Class Wreckin’ Cru, que rapidamente foi retratado no filme. No livro, Westhoff também revela que o primeiro nome Ice Cube era Purple Ice, uma homenagem ao rapper Ice-T e o cantor Prince.

Os rappers MC Ren, DJ Yella, Eazy-E e Dr. Dre, do grupo N.W.A.;

2. O empresário Jerry Heller pode não ter sido tão ruim quanto você pensa
O filme certamente retratou Jerry Heller de maneira desfavorável. Heller – que morreu de ataque cardíaco em 2 de setembro – tinha iniciado um processo de difamação contra os produtores do filme.

Interpretado como o vilão por Paul Giamatti no filme, um juiz de Los Angeles disse em junho que não havia nada no registro para sugerir que Heller era um “explorador que tentou aproveitar-se de um artista não sofisticado desencorajando-o de ter um advogado durante as negociações do contrato”, de acordo com o The Hollywood Reporter.

Westhoff concorda: “não há nenhuma evidência de que ele realmente enganou alguém. Há um monte de gente falando no livro que diz que, sem Jerry Heller, o N.W.A. poderia nunca ter se tornado popular. Você precisa dar crédito ao empresário também.”

3. A verdade por trás da prisão de Detroit
O filme retrata o grupo frente aos policiais durante seu infame concerto de 1989 em Detroit e, mais tarde, preso depois de cantarem F — tha Police – mas Original Gangstas descreve uma cena diferente.

Westhoff escreve que o N.W.A. tinha prometido não tocar a música para polícia de Detroit, mas depois de receber encorajamento da multidão que estava cantando as letras, o grupo cedeu. Policiais à paisana, em seguida, tentaram encerrar o show, mas de acordo com Ice Cube, as autoridades só falaram com a banda quando voltaram hotel onde estavam.

Enquanto a banda não foi levada pela polícia como fazem no filme, 18 espectadores foram presos do lado de fora do local e acusados de delitos, de acordo com o livro.

4. O pop feminino ajudou a impulsionar o N.W.A.
Artistas femininas assinaram contrato com a gravadora Ruthless Records, de Eazy-E, este fato ajudou a impulsionar o N.W.A., mas esse aspecto de sua trajetória para a fama não foi mencionado no filme. Particularmente a garota grupo JJ Fad (seu nome, um acrônimo dos nomes dos membros originais do grupo Juana, Juanita, Fátima, Anna e Dania) cuja faixa “Supersonic” foi um dos maiores sucessos do selo antes do N.W.A. encontrar o sucesso.

A ex-namorada de Dr. Dre, Michel’le – que é tema do filme “Surviving Compton” um filme e recebe apenas uma menção no filme do N.W.A. – era também uma estrela com uma série de hits na Billboard.

Westhoff diz: “Esses atos femininos ajudadaram a lançar o selo e, sem eles, o N.W.A. não seria capaz de obter muita tração. Isso foi completamente deixado de fora do filme.”

Eazy-E e Tairrie B.

5. Tairrie B. – a primeira rapper branca a assinar num grande selo
Outra artista significativa que assinou contrato com a gravadora Ruthless Records, de Eazy-E, foi a rapper Tairrie B., que não foi retratada no filme biográfico da banda. Tairrie foi a primeira rapper branca a assinar contrato com uma grande gravadora. No livro de Westhoff, ele revela como um Tairrie, com então 24 anos de idade, conheceu Jerry Heller nos bastidores em um show do N.W.A. em Anaheim, em 1989, que depois a convidou para uma audição com Eazy-E, que fechou contrato com a artista.

Após confronto com Dr. Dre, que foi escalado para produzir seu primeiro disco, Tairrie, eventualmente, colaborou com uma variedade de diferentes produtores incluindo Schoolly D, Bilal Bashir e Quincy Jones III.

O livro detalha alegações em que Dre socou Tairrie duas vezes em uma festa depois do Grammy, em 1990, após a cantora ter gravado uma faixa que o insultou. Em uma declaração ao The New York Times, Dre mais tarde pediu desculpas “para as mulheres tenho feito mal” depois que eles entrevistaram Tairrie e outras duas mulheres que recordaram histórias onde foram abusadas por ele. Tudo o que Dre fez não foi caracterizado no filme.

Após um hiato de 25 anos de rap – período durante o qual Tairrie liderou várias bandas de heavy metal incluindo a mais famosa, My Ruin, com o marido Mick Murphy – ela lançou uma nova gravacão de rap no ano passado, trabalho intitulado “Vintage Curses”.

“Original Gangstas: The Untold Story of Dr. Dre, Eazy-E, Ice Cube, Tupac Shakur, and the Birth of West Coast Rap”, está disponível para compra, clicando AQUI.

Leia o texto original (em inglês) no site People Music.

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